O Linfedema é um aumento de volume de um membro após um bloqueio da drenagem linfática. Vemos isso mais comumente em pacientes tratados de câncer, particularmente câncer de mama. Estima-se que até 40% de pacientes submetidas a esvaziamento axilar e radioterapia sofram com o linfedema.

O linfedema é uma doença crônica, progressiva e sem cura, apenas com possibilidade de controle da progressão. Dependendo do estágio da doença, diferentes tratamentos podem ser realizados. Esses tratamentos variam entre anastomoses linfovenosas, transplantes de linfonodos, e lipoaspiração. Os dois primeiros tratamentos são fisiológicos, ou seja, tentam restabelecer o fluxo da linfa.

O recente desenvolvimento no tratamento do linfedema nos últimos anos ocorreu graças aos avanços dos microscópios cirúrgicos, que, além de aumentarem a magnificação, contam com uma câmera especial que capta um corante chamado indocianina, que é injetado na mão e transportado pelo sistema linfático, permitindo o mapeamento do sistema linfático do membro. Antes dessa evolução tecnológica era virtualmente impossível ver o vaso linfático. Mesmo assim, os vasos linfáticos são muito pequenos e essa técnica é considerada supermicrocirurgia. Com o mapeamento podemos escolher vasos linfáticos e suturá-los a veias para fazer um by-pass do fluxo linfático que está acumulado no membro.

Outra opção é a transferência microcirúrgica de linfonodos de outro lugar do corpo para o membro afetado. Algumas pacientes se beneficiam da reconstrução microcirúrgica da mama com DIEP associada à transferência de linfonodos de abdômen inferior.

Os melhores resultados são aqueles em que as pacientes são acompanhadas de tratamento compressivo e com o devido cuidado. Técnicas cirúrgicas bem indicadas proporcionam uma excelente qualidade de vida à paciente com linfedema.

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